Aprendi que não temos limites para sermos felizes o importante mesmo é sempre buscar o que for necessário para essa felicidade que tanto procuramos, tudo depende de nós, só bastar querer! Agradeço aos meus santos e guias por que neles eu encontro uma felicidade muito especial e que através deles o meu contato com Deus e muito mais gratificante! E o Casa da Estrela Guia é uma forma de agradecimento a eles! Obrigada!


Seja Bem vindo!!

Independente de qual for sua religião ou crença, sendo Espírita, Católico, Protestante, Evangélico, Kardecista, Budista, entre outras. Aqui neste espaço você encontrará Paz e Luz...


"De a quem você ama: Asas para voar, Raízes para voltar e Motivos para ficar”.  Dalai Lama



Minha Meta: Divulgar minha religião de todas as maneiras possíveis, de forma simples, clara e objetiva e Minha Missão: Ajudar os necessitados sem perguntas, fazendo o bem sem olhar a quem... - Alda Ti Osun

Aqui começa mais uma etapa da minha Vida, que quero compartilhar com você. Neste Blog, espero ajudar muitos amigos, parentes e irmãos... Serve para quem sabe muito, pouco ou nada sobre o espiritismo. Ou seja, o Blog também será feito por você, caso tenha alguma dúvida, informação, oração, matérias, ou qualquer assunto sobre Candomblé ou Umbanda, mande para mim, pois um dia alguém precisará e terá aqui no Blog a sua informação. Desde já muito obrigada pela visita, pela ajuda e pelo carinho!

*Criado em 21 de maio de 2010*

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ossain






Salve o dia 5 de Outubro

Ewé ó!

Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do Candomblé. Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam seu poder, sua força. Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem sua presença, nenhuma cerimônia pode se realizar, pois ele detém o axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde da folhas. As folhas de Ossaim veiculam o axé oculto, pois o verde é uma das qualidades do preto. As folhas e as plantas constituem a emanação direta do poder da terra fertilizada pela chuva. São como as escamas e as penas, que representam o procriado. O sangue das folhas é uma das forças mais poderosas, que traz em si o poder do que nasce e do que advém. É preciso esclarecer que o sangue (ejé) é um elemento essencial no Candomblé. Três são os tipos de sangue: o vermelho, dos animais, do azeite-de-dendê, do mel; o preto (verde), do sumo das folhas, e o branco, do sêmen, do vinho de palma, da água. As folhas constituem o fundamento inicial do Candomblé. Antes de passar por qualquer ritual, o neófito tomará o banho de ervas (amassi) que o purificará e será sua primeira consagração dentro do culto. É com o amassi que se lavam os colares, os objetos rituais do ibá, a cabeça, a alma e o corpo dos iniciados. É sobre as folhas sagradas de ossaim que repousará o iaô em sua consagração ao orixá. É com as folhas que os animais consentem o sacrifício. Ossaim é, portanto, a primeira consagração no Candomblé: primeira e constante, pois a folha faz parte do dia-a-dia dos adeptos do Candomblé; Ossaim é imprescindível à religião, aos orixás e aos iniciados. Todas as folhas possuem poder, mas algumas têm finalidades específicas e não servem para o banho ritual. Nem todas as folhas servem para os ritos do Candomblé. Nos banhos de amassi, por exemplo, devem ser utilizadas folhas não-leitosas que não queimem; outras, como o Oju-orô, devem passar por uma preparação especial antes de ser utilizadas nos banhos. Em outros termos, existem folhas que podem ser usadas nos rituais e folhas que não podem; outras devem passar por ritos especiais, algumas folhas não servem para o banho. Enfim, as folhas possuem inúmeras utilidades dentro e fora do Candomblé, mas é preciso que o sacerdote saiba utilizá-las de maneira correta. Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza. È nas folhas que está à cura para todas as doenças, do corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que conseqüências desastrosas não atinjam os seres humanos. A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, seu território por excelência, onde as folhas crescem em seu estado puro, selvagem, sem a interferência do homem; é também o território do medo, do desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida. Medo de que? Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças vivas da natureza, que não permitem a pessoas impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua morada. Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o caminho de volta. Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande (ouve com a menor). Muitas vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna. Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque a árvore, base de todas as folha possui um só tronco. De acordo com a história desse orixá, há uma rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflete, na verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn - mestres em medicina natural que dominavam o poder das folhas - e os Babalawó - sacerdotes versados nos profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres, os pais do segredo. Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na Nigéria, muito próxima à fronteira com o antigo Daomé. Não faz parte, como muitos pensam, do panteão jeje assimilado pelos nagô, como Nana, Omolu, Oxumaré e Ewá. Ossaim é um deus originário da etnia ioruba. Contudo, é evidente que entre os jeje havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a exemplo dos deuses do antigo Daomé.Uma confusão latente se refere ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá do sexo masculino. Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de relacionamentos amorosos. Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado. Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores dos segredos da mata, da Terra.

Ewé ó! Ossaim

DIA: Quinta-feira.
DATA: 5 de outubro.
SAUDAÇÃO: Ewé ó!
METAL: Estanho.
CORES: Verde e branco.
COMIDAS: Fumo, mel, milho vermelho, espigas regadas com mel.
SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada).
ELEMENTOS: Floresta e plantam selvagens (terra).
FOLHAS: Peregun, são-gonçalinho, garobinha-mas toda as folhas são de Ossaim.



O Arquétipo de Ossaim

Os filhos de Ossaim são pessoas extremamente equilibradas e cautelosas, que não permitem que suas simpatias ou antipatias interfiram em suas opiniões sobre os outros. Controlam perfeitamente seus sentimentos e emoções. Possuem grande capacidade de discernimento e são frios e racionais em suas decisões. São pessoas extremamente reservadas, não se metem em questões que não lhe dizem respeito. Participam de poucas atividades sociais, preferindo o isolamento. Elas evitam falar sobre sua vida, sobre seu passado, preferem manter certa aura de mistério. Geralmente, não têm nada de mais a esconder, mas desejam manter reserva. Pressa e ansiedade não fazem parte de suas características, pois são pessoas detalhistas e caprichosas no cumprimento de suas tarefas. Possuem gosto por atividades artesanais que exigem isolamento e paciência; não gostam de ter chefe nem subalternos, não se prendem a horários, apreciam a independência para fazer o que gostam na hora que querem. São pessoas fascinadas com as regras e tradições, adoram questioná-las. Possuem um gosto exacerbado pela religiosidade.

Abraços!
Alda de Oxum

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”Bem amados, intensificai vossas orações para que vosso planeta e vossos irmãos possam superar todos os obstáculos que se apresentam neste momento de transição.”