Salve o Dia 04 de Dezembro!
Eparrei Oyá!
Senhora da
Tarde, Dona dos Espíritos, Senhora dos Raios e das Tempestades. Yansã ou Oyá é um orixá cuja figura, no Brasil, é
sincretizada com Santa Bárbara. Oyá,
a deusa do Rio Niger, é representada com um alfange e uma cauda de animal (Eruexim)
nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura.
Guerreira,
a mais agitada dos Orixás feminina, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a
mais importante esposa de Xangô, seu verdadeiro amor. É irrequieta,
autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. Sua dança é muito expansiva, ocupando grande espaço e chamando muita
atenção.
O
nome Yansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer,
Yansã pode ser traduzido como a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. Ao
contrário do que muitos pensam Yansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a
chamava de Yansã, pois dizia que Oyá era radiante como o entardecer ou como o
céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência.
Além
disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com o Eruexim.
É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também
dona do teto da casa, do Ilê.
Conhecedora
de todos os meandros da magia encantada, nunca se deixou abater por guerras,
problemas e disputas. Oyá recebeu, de Olorun, a missão de transformar e renovar
a natureza através do vento, que ela sabe manipular.
Oyá, segundo
a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus
ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.
Com Oxalá
aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não
desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para
conquistá-los.
Oyá é puro
movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca
morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.
Eparrei Minha Mãe Yansã!
Sincretismo:
Santa Bárbara
Suas cores:
vermelho, coral e marrom terracota
Saudação:
Eparrei!
Seu dia: Quarta-feira
Comida
predileta: acarajé, milho temperado com camarão e azeite de dendê.
Frutas e
verduras: manga rosa, uva vermelha, maçã, cenoura, quiabo.
Plantas:
espada de Yansã (borda amarela) e bambu.
Elemento: Ar
em movimento e Fogo
Festa: 4 de
dezembro, dia de Santa Bárbara, com quem está identificada.
Pedras: rubi,
coral, granada.
Símbolos: Espada Curva (Alfanje), Eruesin, Chifres
de Búfalo, Braceletes e Objetos de Cobre.
Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte
O ARQUÉTIPO DE YANSÃ
As
pessoas filhas de Yansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas,
pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos
sexuais, inclusive aventuras extraconjugais.
São
extremamente ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a
uma pessoa são extremamente companheiras.
Para
os filhos de Oyá, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios
da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo para elas é festa. Escolhem os
seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Em vez de ficar em casa, vão
à luta e conquistam o que desejam.
São
pessoas atiradas, extrovertidas e diretas, que jamais escondem os seus
sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas
paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se
nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são
extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.
Estas
pessoas tendem a ser autoritárias e possessivas; o seu génio muda
repentinamente sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas. Os
relacionamentos longos só acontecem quando controlam os seus impulsos, aí, são
capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa, que deve
permitir que se tornem os senhores da situação.
Os
filhos de Oyá, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas
cuidado, os mais prudentes, no entanto, não ousariam confiar-lhe um segredo,
pois, se mais tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes
de usar tudo que lhe foi contado como arma.
O
seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma
brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do sério: mexer com um filho seu é o
mesmo que comprar uma briga de morte: batem em qualquer um, crescem no corpo e
na raiva, matam se for preciso.
Abraços!
Alda de Oxum
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