Em nossas vidas há, entre
outras, uma certa lei funcionando constantemente: a lei de causa-e-efeito. Ela
é muito semelhante à lei da Física descoberta por Isaac Newton (1642-1727), que
diz que toda ação causa uma reação e que a ação e a reação são iguais e
opostas.
Através desta lei, Deus
nos torna responsáveis por todos os atos livremente cometidos. Na prática, quer
dizer que tudo o que fazemos retorna a nós mesmos, e retorna de maneira
automática.
Vejamos alguns exemplos:
* se exageramos na comida
(causa), temos uma indigestão (efeito);
* se descuidamos da saúde
(causa), ficamos doentes (efeito);
* se costumamos brigar
com todo mundo (causa), terminamos sozinhos (efeito).
No entanto, o alcance
desta lei é muito maior. Ela não se limita às ações praticadas na encarnação
presente. A lei de causa e efeito liga fatos separados por séculos, por
milênios, entre as inúmeras reencarnações do Espírito, de acordo com o mais
perfeito princípio de Justiça.
Há livros que colocam
este assunto em termos de dívidas contraídas, pagamento de contas, resgate ou
coisa parecida. São figuras de linguagem, e não devemos tomá-las ao pé da
letra. Na verdade, ninguém deve nada a Deus, ao Universo, nem mesmo àqueles a
quem prejudicou no passado. Simplesmente possuímos uma consciência, que sabe diferenciar
o bem do mal e que sabe reconhecer quando se afasta do caminho do Bem. Essa
consciência só encontra a Paz quando, de alguma forma, procuramos consertar os
estragos provocados por nossas atitudes. E a lei de causa e efeito nos leva a
isto.
Outro engano é crer-se
que tudo aquilo que não "pagamos" agora, será "cobrado"
mais tarde, com "juros e correção monetária", como se existisse
inflação na economia do Cosmo. Se o simples fato de protelarmos o encontro com
pessoas e situações onde temos planos de trabalho traçado na Espiritualidade
aumentasse o nosso "débito", Deus não seria o Pai misericordioso de
Jesus, mas seria o Deus vingativo de Moisés!
Devemos estar
compenetrados do seguinte: perante a Lei de Deus, somos sempre responsáveis:
- pelo mal que fizemos;
- pelo bem que deixamos
de fazer, quando podíamos;
- pelas conseqüências de
termos deixado de fazer esse bem.
E não há maneira nenhuma
de aumentar ou diminuir nossas "contas" que não seja o nosso próprio
modo de agir.
Abraços
Nenhum comentário:
Postar um comentário