Aprendi que não temos limites para sermos felizes o importante mesmo é sempre buscar o que for necessário para essa felicidade que tanto procuramos, tudo depende de nós, só bastar querer! Agradeço aos meus santos e guias por que neles eu encontro uma felicidade muito especial e que através deles o meu contato com Deus e muito mais gratificante! E o Casa da Estrela Guia é uma forma de agradecimento a eles! Obrigada!


Seja Bem vindo!!

Independente de qual for sua religião ou crença, sendo Espírita, Católico, Protestante, Evangélico, Kardecista, Budista, entre outras. Aqui neste espaço você encontrará Paz e Luz...


"De a quem você ama: Asas para voar, Raízes para voltar e Motivos para ficar”.  Dalai Lama



Minha Meta: Divulgar minha religião de todas as maneiras possíveis, de forma simples, clara e objetiva e Minha Missão: Ajudar os necessitados sem perguntas, fazendo o bem sem olhar a quem... - Alda Ti Osun

Aqui começa mais uma etapa da minha Vida, que quero compartilhar com você. Neste Blog, espero ajudar muitos amigos, parentes e irmãos... Serve para quem sabe muito, pouco ou nada sobre o espiritismo. Ou seja, o Blog também será feito por você, caso tenha alguma dúvida, informação, oração, matérias, ou qualquer assunto sobre Candomblé ou Umbanda, mande para mim, pois um dia alguém precisará e terá aqui no Blog a sua informação. Desde já muito obrigada pela visita, pela ajuda e pelo carinho!

*Criado em 21 de maio de 2010*

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Respeito a Hierarquia no Candomblé



Muita gente dentro da vida de santo se entristece e se rebela com o fato de não poder assistir certos fundamentos realizados dentro de um Terreiro. Acham que estão sendo menosprezados, diminuídos, ou mesmo humilhados por serem barrados pelo pai ou pela mãe de santo. Entretanto, não tentam sequer entender o porquê de tal procedimento.

Mas, como alguém que ainda não passou por algumas obrigações, podem participar da de outros?

Há terreiros em que um abiã não assiste feitura de santo, quem tem 5 anos de santo, mesmo tendo seus Odus pagos em dia, não assiste uma obrigação de Deká. Quem tem Deká, não assiste um Odú de 14 anos. E só atinge a maioridade no santo, podendo assim participar de todos os fundamentos realizados no terreiro de seu pai, com 21 anos. E é assim que tem que ser! Assim acontece no Djedje.

As pessoas tendem a banalizar os rituais, querendo estar somente por curiosidade ou por consideração ao filho que está recebendo a obrigação. Não. Devemos respeitar os segredos, os roncós, os fundamentos e principalmente reconhecermos nosso lugar no Kwe.

No Kwe do nosso pai, não importa se raspamos 500 oris, lá somos filhos. Somos Dofonos, Dofonitinhos, sempre. Somos Doné, Doté, Megitó, em NOSSOS Kwes; nos dos nossos pais e mães, somos filhos. Sentamos abaixo deles, batemos adobá e tudo o que lhes for de direito. Somos sujeitos às regras como todos os outros.

Já assistir um toque e vi que as mulheres do terreiro, muitas delas com mais de 20 anos de santo, todas com os pés no chão! Nada de sandálias de salto, nada de orelhas enormes, nada de ostentações. Pés no chão! É assim que eu quero ser quando crescer.

Respeito à hierarquia é uma qualidade dentro da vida no Axé. Não nos esqueçamos nunca disso.

Se hoje temos livre acesso ao Candomblé, não somos perseguidos pela polícia, se temos o direito de andarmos numa procissão à Lissá na rua, devemos tudo isso aos nossos antepassados, nossos avôs, bisavôs, aos mais velhos. E porque não lembramos disso quando estamos nos pés deles?

Abraços
Alda da Oxum

 

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”Bem amados, intensificai vossas orações para que vosso planeta e vossos irmãos possam superar todos os obstáculos que se apresentam neste momento de transição.”