Ora iêiê ô
Para Mamãe Oxum pede-se: aconchego, harmonia,
fertilidade, amor, prosperidade, bons relacionamentos, harmonia familiar.
Na Nigéria, mais precisamente em Ijesá, Ijebu e
Osogbó, corre calmamente o rio Oxum, a morada da mais bela Iyabá, a rainha de
todas as riquezas, a protectora das crianças, a mãe da doçura e da
benevolência.
Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os
rios e cachoeiras. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a
Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.
Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do
Candomblé. É a própria vaidade, dengosa e formosa, paciente e bondosa, mãe que amamenta
e ama. Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com
seus filhos:
O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma
verdadeira jóia, uma argola de cobre que todos os iniciados de Oxum devem
colocar nos seus braços.
Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê
sujidade. Os seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, e ela só consegue
ver seu brilho.
É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres
inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua
independência. Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza.
CONSELHO: Oxum mostra que é
possível combinar beleza com inteligência. O perigo está em exagerar e se
perder nas próprias armadilhas. A imprevisibilidade da vida também tem seu
encanto, e não é preciso controlar tudo o tempo todo. Cuidado com a obsessão
pela estética, o egoísmo e a vaidade. Aprenda a compartilhar.
Abraços
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