Aprendi que não temos limites para sermos felizes o importante mesmo é sempre buscar o que for necessário para essa felicidade que tanto procuramos, tudo depende de nós, só bastar querer! Agradeço aos meus santos e guias por que neles eu encontro uma felicidade muito especial e que através deles o meu contato com Deus e muito mais gratificante! E o Casa da Estrela Guia é uma forma de agradecimento a eles! Obrigada!


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Independente de qual for sua religião ou crença, sendo Espírita, Católico, Protestante, Evangélico, Kardecista, Budista, entre outras. Aqui neste espaço você encontrará Paz e Luz...


"De a quem você ama: Asas para voar, Raízes para voltar e Motivos para ficar”.  Dalai Lama



Minha Meta: Divulgar minha religião de todas as maneiras possíveis, de forma simples, clara e objetiva e Minha Missão: Ajudar os necessitados sem perguntas, fazendo o bem sem olhar a quem... - Alda Ti Osun

Aqui começa mais uma etapa da minha Vida, que quero compartilhar com você. Neste Blog, espero ajudar muitos amigos, parentes e irmãos... Serve para quem sabe muito, pouco ou nada sobre o espiritismo. Ou seja, o Blog também será feito por você, caso tenha alguma dúvida, informação, oração, matérias, ou qualquer assunto sobre Candomblé ou Umbanda, mande para mim, pois um dia alguém precisará e terá aqui no Blog a sua informação. Desde já muito obrigada pela visita, pela ajuda e pelo carinho!

*Criado em 21 de maio de 2010*

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sábado, 25 de outubro de 2014

Lenda da Criação



Oxalá, "O Grande Orixá" ou "O Rei do Pano Branco". Foi o primeiro a ser criado por Olorum, o deus supremo. Tinha um caráter bastante obstinado e independente.

Oxalá foi encarregado por Olorum de criar o mundo com o poder de sugerir (àbà) e o de realizar (àse). Para cumprir sua missão, antes da partida, Olorum entregou-lhe o "saco da criação". O poder que lhe fora confiado não o dispensava, entretanto de submeter-se a certas regras e de respeitar diversas obrigações como os outros orixás. Uma história de Ifá nos conta como. Em razão de seu caráter altivo, ele se recusou fazer alguns sacrifícios e oferendas a Exú, antes de iniciar sua viagem para criar o mundo.

Oxalá pôs-se a caminho apoiado num grande cajado de estanho, seu òpá osorò ou paxorô, cajado para fazer cerimônias. No momento de ultrapassar a porta do Além, encontrou Exú, que, entre as suas múltiplas obrigações, tinha a de fiscalizar as comunicações entre os dois mundos. Exú descontente com a recusa do Grande Orixá em fazer as oferendas prescritas, vingou-se o fazendo sentir uma sede intensa. Oxalá, para matar sua sede, não teve outro recurso senão o de furar com seu paxorô, a casca do tronco de um dendezeiro. Um líquido refrescante dele escorreu: era o vinho de palma. Ele bebeu-o ávida e abundantemente. Ficou bêbado, e não sabia mais onde estava e caiu adormecido. Veio então Odudua, criado por Olorum depois de Oxalá e o maior rival deste. Vendo o Grande Orixá adormecido, roubou-lhe o "saco da criação", dirigiu-se à presença de Olorum para mostrar-lhe o seu achado e lhe contar em que estado se encontrava Oxalá. Olorum exclamou: "Se ele está neste estado, vá você, Odudua! Vá criar o mundo!" Odudua saiu assim do Além e encontrou diante de uma extensão ilimitada de água.

Deixou cair a substância marrom contida no "saco da criação". Era terra. Formou-se, então, um montículo que ultrapassou a superfície das águas. Aí, ele colocou uma galinha cujos pés tinham cinco garras. Esta começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície das águas.

Onde ciscava, cobria as águas, e a terra ia se alargando cada vez mais, o que em iorubá se diz ilè nfè, expressão que deu origem ao nome da cidade de Ilê Ifé. Odudua aí se estabeleceu, seguido pelos outros orixás, e tornou-se assim o rei da terra.

Quando Oxalá acordou não mais encontrou ao seu lado o "saco da criação". Despeitado, voltou a Olorum. Este, como castigo pela sua embriaguez, proibiu ao Grande Orixá, assim como aos outros de sua família, os orixás funfun, ou "orixás brancos", beber vinho de palma e mesmo usar azeite-de-dendê. Confiou-lhe, entretanto, como consolo, a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos, aos quais ele, Olorum, insuflaria a vida.

Por essa razão, Oxalá também é chamado de Alamorere, o "proprietário da boa argila".

Pôs-se a modelar o corpo dos homens, mas não levava muito a sério a proibição de beber vinho de palma e, nos dias em que se excedia, os homens saiam de suas mãos contrafeitas, deformados, capengas, corcundas. Alguns, retirados do forno antes da hora, saíam mal cozidos e suas cores tornavam-se tristemente pálidas: eram os albinos. Todas as pessoas que entram nessas tristes categorias são-lhe consagradas e tornam-se adoradoras de Oxalá.

Obrigada pela visita e Volte sempre!!
Axé sempre em seus Caminhos!!!
Abraços!!

Alda d' Osun


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”Bem amados, intensificai vossas orações para que vosso planeta e vossos irmãos possam superar todos os obstáculos que se apresentam neste momento de transição.”