Fonte: Wikipédia
Ekedi, Ajoiê e Makota nomes dados de acordo com a
nação do candomblé, é um cargo feminino de grande valor, escolhida e confirmada
pelo Orixá do Terreiro de candomblé (não entram em transe). Na Casa Branca do
Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Terreiro do Gantois, de "Iyárobá"
e nos terreiros de Angola do candomblé Bantu, é chamada de "makota de
angúzo", "ekedi" é nome de origem Jeje, que se popularizou e é
conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil.
Dentre os cargos femininos na hierarquia do
candomblé no Brasil, o mais conhecido é da Ekedi, como os ogans, elas não são
possuídas por seu orixá de cabeça, ou seja, não entram em transe, pois
necessitam estar acordada para atender as necessidades dos Orixás, Voduns ou
Inkices para os quais foram devidamente preparadas para servir.
A ekedi na maioria das casas também é chamada de
mãe, exerce a função de dama de honra do Orixá regente da casa. É dela a função
de zelar, acompanhar, dançar, cuidar das roupas e apetrechos do Orixá da casa,
além dos demais Orixás, dos filhos e até mesmo dos visitantes.
É uma espécie de “camareira” que atua sempre
ao lado do Orixá e que também cuida dos objectos pessoais do babalorixá ou
iyalorixá. O cargo de ekedi é muito importante, pois será ela a condutora dos
Orixás incorporados no Egbê (barracão ou sala de festividades) e dela é a
responsabilidade de recolhê-los e “desvirá-los”, observando as condições
físicas daqueles que “desviraram”.
Para se tornar uma ekedi, ela primeiramente é
apresentada e não suspensa como o Ogan, e logo depois será confirmada, com as
obrigações de Roncó.
Existe muita diferença de uma casa para outra e
mesmo de uma nação para outra, na forma de se vestir. Na Casa Branca do Engenho
Velho a ajoiê não usa roupa de baiana e nem dança na roda do xirê, o traje
tradicional da ajoiê é um vestido discreto, um fio-de-contas e um pano da costa
dobrado sobre um ombro ou na cintura. Sempre tem uma toalha ou tecido à mão
para secar o rosto do filho-de-santo que está em transe, no dia a dia usa uma
roupa de ração como todas as participantes do candomblé.
Já em outras casas, vai depender do babalorixá ou
iyalorixá deliberar o uso da roupa de baiana pelas ekedis. Em muitos candomblés
de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo é muito comum encontrar ekedis vestidas
de baiana e dançando na roda do xirê.
A Arte de ser
Mãe
A Ekedi em seu papel de Mãe exerce a função de Dama
de Honra do Orixá regente da Casa. É dela a função de zelar, acompanhar,
dançar, cuidar das roupas e apetrechos do Orixá da Casa, além dos demais
Orixás, dos filhos e até mesmo dos visitantes. É uma espécie de “noiva” que
actua sempre ao lado do Orixá e que também cuida dos objectos pessoais do
Babalorixá ou Iyalorixá. O cargo de Ekedi é muito importante, pois será ela a
condutora dos Orixás incorporados no Egbê (barracão ou sala de festividades) e
dela é a responsabilidade de recolhê-los e “desvirá-los”, observando as
condições físicas daqueles que “desviraram”. O procedimento para se tornar
Ekedi é o seguinte: primeiramente ela é apresentada – não suspensa, como o Ogan
– e logo depois será confirmada, com as obrigações de Roncó. •Ekedi e Ajoié: A
palavra “ajoié” é correspondente feminino de ogan, pois, a palavra ekedi, ou
ekejí, vem do dialeto ewe, falado pelos negros fons, ou jeje. Portanto, o
correspondente yorubá de ekedi é ajoié, onde a palavra ajoié significa “mãe que
o orixá, escolheu e confirmou”. Assim como os demais oloyés, uma ajoié tem o
direito a uma cadeira no barracão.
Deve ser sempre chamada “mãe”, por todos os
componentes da casa de orixá, devendo-se trocar com ela pedidos de bênçãos. Os
comportamentos determinados para os ogans devem ser seguidos pelas ajoié. Em
dias de festas, uma ajoié deverá vestir-se com seus trajes rituais, seus fios
de contas, um ojá na cabeça e trazendo no ombro sua inseparável toalha, sua
principal ferramenta de trabalho no barracão e também símbolo do óyé, ou cargo
que ocupa.
A toalha de uma ajoié destina-se, entre outras
coisas, a enxugar o rosto dos Omo-orixás manifestados. Uma ajoié ainda é
responsável pela arrumação e organização das roupas que vestirão os omos-orixás
nos dias de festas, como também, pelos ojás que enfeitarão várias partes do
barracão nestes dias.
Mas, a tarefa de uma ajoié não se restringe apenas
a cuidar dos orixás, roupas e outras coisas. Uma ajoié também é porta-voz do
orixá em terra. È ela que em muitas das vezes transmite ao Babalorixá ou
Yalorixá o recado deixado pelo próprio orixá da casa.
Abraços
Alda
da Oxum
7 comentários:
Adorei tudo q fala sobre a ekede assim ficoconhecendo um pouco mais pois sou ekede a pouco tempoe estou procurando aprender mais sobre o mundo das ekedes
Olá Joscileide!!!!
Que bom que gostou!!!
Seja sempre bem vinda!!!
Abraços
Alda da Oxum
Descobri hohe que sou ekede rs minha vontade mesmo era virar como dizem kk sou de oxumare e minha vontade é muito grande ! oque devo fazer ? :(
Ola meu nome é agatha ! Descobri que sou de oxumare mas ekedi ! Eu via todos dançando e minha vontade nao era ser ekedi quero entrar no candonblé oque devo fazer ?
Ola meu nome é agatha ! Descobri que sou de oxumare mas ekedi ! Eu via todos dançando e minha vontade nao era ser ekedi quero entrar no candonblé oque devo fazer ?
Descobri hohe que sou ekede rs minha vontade mesmo era virar como dizem kk sou de oxumare e minha vontade é muito grande ! oque devo fazer ? :(
Tenho 5 anos de candomblé Ketu no começo dava que eu era virante mais nada acontecia, Oxum e Oba brigavam pela minha cabeça... com 1 ano la descobri e foi confirmado que sou Ekedi de Oba, chorei muito no começo pois meu sonho era vira no orixá... mais amo tanto oba que hoje sou feliz de ser Ekedi e gracas a Deus e aos orixás uma Boa Ekedi, pois sempre procuro saber tudo a respeito deste cargo pra estar sempre melhorando a cada xire... Adorei tudo o que diz deste site parabéns.
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