No final do mês de Julho comemoramos Nanã, vamos conhecer um pouco desse Orixá maravilhoso!
Sincretizada a Santana, a
avó de Jesus Cristo é um dos Orixás menos conhecidos e invocados nas religiões
afro-brasileiras. Nossos irmãos africanos explicam que Nanã é um Orixá feminino
já avó. Conhecida como a mais velha das deusas do mar, Nanã chefia a falange
das ondinas da linha de Iemanjá. Seus domínios são os rios e ribeirões e o
ponto de contato entre as águas do mar e a terra, local que chamamos de mangue.
Nanã é a protetora nas situações tormentosas e nas perseguições kármicas e tem
grande atuação sobre as mulheres já avós, embora isso não seja uma regra.
A cor de Nanã é o roxo.
Nas obrigações são usadas velas roxas ou brancas, flores brancas ou roxas e a
sua bebida também é água pura. Conhecida no meio umbandista como a senhora da
lei e da firmeza, a ela recorrem todos os que estão em dúvidas nas situações
tormentosas da vida.
Devido ao sincretismo com
Santana, que por sua vez é a padroeira dos boiadeiros, nota-se a devoção dos
boiadeiros por Nanã Boruquê em seus pontos cantados e na cor das velas, desta
forma Nanã e Santana passaram a ser reverenciadas pelos boiadeiros
conjuntamente.
É considerada um dos
Orixás mais exigentes na escolha de seus filhos. Embora transmita o exemplo da
mãe, procura associar-se mais com a posição reservada aos velhos em qualquer
sociedade, por esse motivo são raras as filhas de Nanã, sendo que não se afirma
na cabeça de adeptos masculinos. A capacidade que Nanã tem de amparar as
pessoas nas situações de grande tormento, faz dela um Orixá de grande força,
sendo respeitadíssima nas religiões afro-brasileiras.
“Se um dia a dúvida
pairar em sua cabeça, peça ajuda a Nanã, com certeza Ela o ajudará”.
Cor: Roxo
Domínios: Ribeirões e
mangues
Atuação: Contra
perseguições espirituais
Saudação: Saluba Nanã
Elemento: Água
Abraços
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