Aprendi que não temos limites para sermos felizes o importante mesmo é sempre buscar o que for necessário para essa felicidade que tanto procuramos, tudo depende de nós, só bastar querer! Agradeço aos meus santos e guias por que neles eu encontro uma felicidade muito especial e que através deles o meu contato com Deus e muito mais gratificante! E o Casa da Estrela Guia é uma forma de agradecimento a eles! Obrigada!


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Independente de qual for sua religião ou crença, sendo Espírita, Católico, Protestante, Evangélico, Kardecista, Budista, entre outras. Aqui neste espaço você encontrará Paz e Luz...


"De a quem você ama: Asas para voar, Raízes para voltar e Motivos para ficar”.  Dalai Lama



Minha Meta: Divulgar minha religião de todas as maneiras possíveis, de forma simples, clara e objetiva e Minha Missão: Ajudar os necessitados sem perguntas, fazendo o bem sem olhar a quem... - Alda Ti Osun

Aqui começa mais uma etapa da minha Vida, que quero compartilhar com você. Neste Blog, espero ajudar muitos amigos, parentes e irmãos... Serve para quem sabe muito, pouco ou nada sobre o espiritismo. Ou seja, o Blog também será feito por você, caso tenha alguma dúvida, informação, oração, matérias, ou qualquer assunto sobre Candomblé ou Umbanda, mande para mim, pois um dia alguém precisará e terá aqui no Blog a sua informação. Desde já muito obrigada pela visita, pela ajuda e pelo carinho!

*Criado em 21 de maio de 2010*

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sábado, 21 de julho de 2012

Okô




Okô é uma divindade masculina, de origem nagô. Seu culto tem origem na cidade de Irawô, próximo a Oyó. As duas se localizam na atual Nigéria. Irawô também é a cidade onde se cultua Ossãe. Okô é o deus da agricultura. Rege as fazendas, plantações, campos, considerado regente da fertilidade natural. Okô também é o Orixá que cura a malária (doença a qual estão expostas as pessoas que cultivam o solo).

O símbolo de Okô é uma barra de ferro comprida. Okô recebe o título de “eni duru”: “aquele que é erigido”. As abelhas são consideradas as mensageiras de Okô. Anualmente são realizadas festas em homenagem a Okô. Suas oferendas consistem em inhames novos (os primeiros da safra) e galinhas dangola. O interdito dos seguidores de Okô são os inhames novos e as serpentes.

Orixá Okô também é conhecido como Orishokô, ou Orixá Kô. Seus sacerdotes são chamados de Já Osá. Existem também sacerdotisas de Okô. Estas formam uma sociedade secreta. Todas elas usam na testa uma marca vertical, metade branca e metade vermelha, desde a sua iniciação até a morte. O material é utilizado para a confecção de tal marca é um segredo. Só se sabe que se a marca cair no chão, deve ser comida imediatamente.

Os Jêje cultuam também uma divindade da agricultura: Alantan Loko, cujo templo fica em Tenji, na cidade de Abomé. Segundo o reverendo Samuel Johnson, Okô era um caçador nascido em Irawô, que tinha o hábito de ganhar a vida pegando galinhas dangola em redes colocadas nas terras de Ogun Jensowe, um rico fazendeiro. Okô tinha um cachorro e um pífaro feito de osso. Quando Okô perdia o cachorro, soprava o pífaro para encontrá-lo. Quando envelheceu, Okô parou de caçar e começou a adivinhar e passou a ter muitos seguidores. No Brasil, Okô certamente teve seu culto diminuído, porque não faria sentido que os escravos reverenciassem uma divindade da agricultura, na qual eram obrigados a trabalhar.


Lenda de Okô

Orixá Okô era filho de Iemanjá e Obatalá. Quando o mundo foi criado, ainda não existia nada plantado. Aqui morava um homem que nada fazia. Este homem se chamava Oko, o nome que ele tinha recebido do grande criador. Um dia, Olorum chamou este velho e lhe disse: - Olha, eu criei o mundo, porém, faltam as plantações, e eu não sei com fazê-las, como plantar. Você vai ser incumbido desta tarefa.

Oko ficou sentado no chão, pensando:Que grande incumbência Olorum me deu! O que eu vou fazer? Pensou, pensou, e aí se lembrou de que nas suas andanças pelas estradas tinha encontrado uma palmeira, e que embaixo dessa palmeira sempre tinha uns molequinho. Esse moleque era muito sapeca e muito sagaz, com um corpo bem reluzente. Ele estava sempre com um pedaço de pau mexendo na terra. Oko se lembrou de que um dia ele perguntou a esse rapazinho:- Que estás a fazer?E o rapaz lhe respondeu:Você não sabe que a terra mexida e plantada dá frutos? Plantada como? – perguntou Oko. - É... A gente arruma semente, e tudo isso...- Como arruma semente, se ainda não existe arvore, não existe nada? – interrompeu Oko. O molequinho lhe disse:- Olhe que prá Olorum nada é difícil! Oko ficou admirado com as palavras daqueles molequinho. Quando Olorum lhe deu essa empreitada, ele logo se lembrou de molequinho. Voltou ao mesmo lugar e encontrou o molequinho sentado embaixo da palmeira, cavando terra. O buraco já estava maior, e daquele buraco já estava saindo uma terra mais avermelhada. Oko perguntou ao menino:- Porque esta terra está saindo mais vermelha?- É sinal de que algo de diferente existe nas profundezas da terra.

Você vê que eu estou cavando e aqui em cima a terra é mais seca; agora, esta outra parte, é mais molhada, e agora já está saindo uma parte mais densa, mais dura – respondeu o menino, mostrando a terra a Oko. - Continue a cavar – falou OkO. Mas enquanto o menino estava cavando, a madeirazinha que ele estava usando quebrou. Ele aí pelejou, esfregou no chão, e fez uma ponta na madeira. O menino estava descobrindo naquele momento uma ferramenta na hora em que ele raspou a madeira no chão. E com ela ele recomeçou a cavar juntos e tiraram uma lasca dessa terra, que era a pedra. Oko disse:- Vamos fazer algo para a gente cavar a terra. Vamos ver se conseguimos qualquer coisa com aquela lasca de pedra.O molequinho continuou a trabalhar e Oko lhe disse:

- Eu vou me embora, você veja se sozinho consegue pensar em algo mais útil para nós trabalharmos.E foi embora, foi embora, foi embora. Foi andando e matutando pelo caminho.No outro dia quando Oko voltou, o molequinho estava com o fogo aceso e com vários pedaços daquela pedra de fogo. Quando o moleque fez aquele fogo, ele fez também um canal saindo de dentro do fogo.

No que as tais pedras iam de derretendo iam escorrendo e o menino ia formando lâminas. Assim foi criado o ferro. E sabe quem era esse molequinho? Era Ogum, o criador do ferro. Daí em diante, Orixá Oko, o grande rezador e plantador, com suas idéias sobre plantação, colheita e lavoura , e Ogum, com as suas ferramentas para ajudar a cavar a terra, o arado, o machado, a foice e a enxada, continuaram a trabalhar juntos nas plantações que têm grande importância na criação do mundo.



Abraços
Alda da Oxum

 

3 comentários:

Felix Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felix Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felix Marinho disse...

Apesar de pouco conhecido, Orixá Okô ainda é cultuado no Brasil, é considerado um dos Orixás Funfun. Seus fundamentos foram preservados sobretudo no secular Ilé Axé Mariolajé (Alaketu), sua mais eminente sacerdotisa é a neta carnal da celebre Yalorixá Olga Francisca Regis, Olga do Alaketu(Oyá Funmi).
No livro, A Comida de Santo Numa Casa de Queto da Bahia, Mãe Olga nos deixou, breves, mas preciosas, informações sobre a gastronomia litúrgica de Orixá Okô.
E já que estamos falando sobre Orixá Okô, não podemos deixar de fazer referências a seu irmão, Orixá Agbalá, ou Babá Ajágbalá. Igualmente Funfun, Agbalá é o protetor da parte interior das residências, onde há santuários voltados ao culto as divindades. Ao contrário do seu irmão, é um jovem guerreiro. Representa a energia que se desprende dos campos de batalha. Seu culto é praticamente inexistente no Brasil, contudo existem sacerdotes que conhecem seus fundamentos.
Alguns o associam a Ogum Já, e outros a Obaluaiê Jagum. Mas tratasse de um Orixá Independente.



”Bem amados, intensificai vossas orações para que vosso planeta e vossos irmãos possam superar todos os obstáculos que se apresentam neste momento de transição.”